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Covid-19. Proibição de Trump deixa em terra 49 voos semanais da TAP para os Estados Unidos

Entre 2014 e 2019, este mercado passou da nona posição em termos de vendas para a terceira posição, pesando 13% nas vendas da TAP, apenas atrás de Portugal e do Brasil. TAP arrisca-se a ter de cancelar quase 200 voos para os EUA devido à proibição de Trump para tentar conter coronavírus nos EUA.
  • TAP Portugal
12 Março 2020, 10h36

A proibição de voos entre os Estados Unidos da América e a União Europeia por causa do surto de coronavírus durante um mês vai afetar quase 200 voos da TAP, que conta com 49 voos semanais para os EUA.

O presidente norte-americano anunciou a decisão de proibir voos entre os EUA e a Europa a partir de amanhã, sexta-feira, durante 30 dias para tentar conter o surto de coronavírus no seu país, que conta com 38 mortos e mais de 1.300 casos de infeção.

O crescimento da TAP no mercado norte-americano tem sido uma forte aposta da TAP. Entre 2014 e 2019, este mercado passou da nona posição em termos de vendas para a terceira posição, passando a pesar 13% no total de vendas, atrás de Portugal (22%) e do Brasil (19%).

“Nos Estados Unidos da América, a companhia aérea vai manteve a sua forte expansão em 2019, crescendo de seis para nove rotas com o lançamento de operações em Chicago, Washington, e São Francisco. Adicionalmente, as frequências entre o Porto e Nova Iorque (Newark) aumentaram”, segundo o relatório da TAP relativo a 2019.

“Com estas alterações, número de voos semanais para os Estados Unidos cresceu para 49 (aumento de 63%), reforçando a relevância deste mercado para a TAP. As rotas para a América do Norte agora pesam 14% nas receitas totais de passageiros comparando com menos de 6% em 2015”, pode-se ler no documento.

Contactada pelo Jornal Económico, fonte oficial da TAP não quis fazer comentários neste momento.

Covid-19: EUA suspendem voos de países da União Europeia a partir de sexta-feira

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