A União Europeia está disposta a renunciar aos direitos de propriedade intelectual das vacinas criadas para combater a Covid-19, apoiando os Estados Unidos, assumiu Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, na rede social Twitter.
“A União Europeia está pronta para discutir quaisquer propostas para endereçar a crise de maneira eficaz e pragmática”, disse a presidente da Comissão Europeia no Twitter e também num discurso no Instituto Universitário Europeu de Florença.
“É por isso que estamos prontos para discutir como a proposta dos Estados Unidos para uma isenção de proteção de propriedade intelectual para vacinas contra a Covid-19 podem ajudar a atingir esse objetivo”, declarou no seu discurso.
Também na rede social, a chefe do bloco dos 27 escreve que o esforço de vacinação está a acelerar nos países europeus, com cerca de 30 europeus a serem vacinados a cada segundo. Ursula von der Leyen assumiu ainda que a União Europeia já exportou mais de 200 milhões de doses.
Our priority is to ramp up production to achieve global vaccination.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) May 6, 2021
At the same time we are open to discuss any other effective and pragmatic solution.
In this context we are ready to assess how the US proposal could help achieve that objective.
Esta proposta foi inicialmente proposta por África do Sul e pela Índia durante a Organização Mundial do Comércio no passado mês de outubro. Estes dois países, que apresentam estirpes próprias e mais infecciosas, conseguiram reunir um grande consenso entre países em desenvolvimento, com estes a sustentar que a isenção é um passo vital para que as vacinas fiquem disponíveis mundialmente.
Os governantes da União Europeia já se reuniram com vários países para discutir esta possibilidade de renúncia, com o Reino Unido e a Suíça a oporem-se ao tema, dado que são países onde as grandes farmacêuticas têm concentrado a sua produção. Segundo a “Reuters”, estes dois países em causa argumentam que a renúncia prejudica os incentivos para as empresas que produzem as vacinas e também que esta renúncia não irá resolver a falta de capacidade de produção.
Até à data, a Organização Mundial da Saúde apontou que já tinham sido administradas 700 milhões de vacinas em todo o globo, sendo que apenas 0,2% das doses foram administradas em países em desenvolvimento.
La storia d’Europa è una storia di Rinascimenti. Europe is a story of new beginnings.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) May 6, 2021
Today in my address @EUISoU, I will talk about ending the pandemic and shaping a new beginning for Europe.
A story of a hopeful future. A new European Renaissance
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