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“Não pague para lhe avaliarem um pedido de crédito”, alerta Grupo Reorganiza

Burla mais frequente é o pedido de um valor para avaliação de um pedido de crédito. De notar que o regime de intermediação de crédito impossibilita os intermediários vinculados de cobrar qualquer valor aos seus clientes, recorda o Grupo Reorganiza.
17 Abril 2020, 09h00

Nos dias que correm, muitas famílias são confrontadas com a necessidade de cortar custos e de encontrar soluções para os seus problemas financeiros. Esta poupança pode ser feita via transferência do crédito habitação, a consolidação de créditos ou a mudança no seguro de vida do crédito habitação. Estas são soluções que permitem poupanças praticamente no imediato e são verdadeiras bóias de salvação para muitas famílias.

No entanto, na atual conjuntura, com a queda de rendimentos e o aumento do risco de crédito devido à possibilidade de despedimentos, nem todas as pessoas têm acesso ao crédito. Estes constrangimentos fazem ainda com que os pedidos de crédito sejam avaliados com bastante mais rigor, apesar de algumas facilidades apresentadas pelo Banco de Portugal.

O Grupo Reorganiza é confrontado regularmente com relatos de famílias vítimas de burlas e, apesar de ainda estarmos no início desta crise, já se ouvem os primeiros relatos de famílias que foram enganadas e levadas a acreditar que estavam a ser ajudadas. Para evitar o crescimento deste tipo de situações, a Reorganiza alerta para uma das burlas mais frequentes e que está relacionada com a renegociação de créditos: Não pague para lhe avaliarem um pedido de crédito. De notar que o regime de intermediação de crédito impossibilita os intermediários de crédito (com exceção dos não vinculados) de cobrar qualquer valor aos seus clientes.

Para combater este tipo de burlas e para se proteger, a Reorganiza sugere:

·        Nunca pague comissões de avaliação de processos de crédito a supostos intermediários;

·        Pesquise no site do Banco de Portugal pelas informações de registo de determinado intermediário;

·        Em caso de tentativa de burla apresente de imediato a sua queixa junto do Banco de Portugal e das entidades de segurança.

O mundo digital tem imensas potencialidades e nos dias que correm acaba por ser dos únicos meios de podermos tratar dos nossos temas, já que não podemos sair de casa. No entanto e infelizmente, há sempre quem procure enganar os outros e aproveitar-se da sua fragilidade.

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