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TAP? “Espero que seja menos que os cinco mil milhões”, diz Catarina Martins

Para Catarina Martins, “seria péssimo fazermos de conta que sabemos qual é o tempo que a crise vai durar”. No entanto, diz esperar que seja possível que o auxílio à TAP fique abaixo de cinco mil milhões de euros.
“Temos barragens a mais, as barragens provocam evaporação, portanto nós estamos sempre a perder água e isto é um problema muito complicado.”
10 Maio 2021, 22h01

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, defendeu o apoio do Estado à TAP, mas diz esperar que o auxílio fique abaixo dos cinco mil milhões de euros.

“Espero que seja muito menos do que os cinco mil milhões o necessário, espero que seja menos. Mas não sei até quando é que vai durar esta crise”, disse esta segunda-feira em entrevista à TVI.

Para Catarina Martins, “seria péssimo fazermos de conta que sabemos qual é o tempo que a crise vai durar”. No entanto, defendeu mais uma vez ser necessário compreender que tipo de empresa é a TAP.

“Se a TAP for uma empresa que não é bem pública, que serve interesses que ninguém percebe muito bem quais são, qualquer tostão posto na TAP é dinheiro a mais. Basta ser um euro já está a mais. Se a TAP for uma companhia aérea de bandeira, cujo interesse público que persegue é o interesse que o país todo compreende, que serve a economia portuguesa e as ligações às comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo…”, vincou.

Para a coordenadora do Bloco de Esquerda, “devemos reformular o transporte aéreo”, contudo, considera que Portugal não pode “dispensar” ter “uma companhia aérea”.

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