A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, defendeu o apoio do Estado à TAP, mas diz esperar que o auxílio fique abaixo dos cinco mil milhões de euros.
“Espero que seja muito menos do que os cinco mil milhões o necessário, espero que seja menos. Mas não sei até quando é que vai durar esta crise”, disse esta segunda-feira em entrevista à TVI.
Para Catarina Martins, “seria péssimo fazermos de conta que sabemos qual é o tempo que a crise vai durar”. No entanto, defendeu mais uma vez ser necessário compreender que tipo de empresa é a TAP.
“Se a TAP for uma empresa que não é bem pública, que serve interesses que ninguém percebe muito bem quais são, qualquer tostão posto na TAP é dinheiro a mais. Basta ser um euro já está a mais. Se a TAP for uma companhia aérea de bandeira, cujo interesse público que persegue é o interesse que o país todo compreende, que serve a economia portuguesa e as ligações às comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo…”, vincou.
Para a coordenadora do Bloco de Esquerda, “devemos reformular o transporte aéreo”, contudo, considera que Portugal não pode “dispensar” ter “uma companhia aérea”.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com