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António Saraiva: “Só mil milhões dos 6,2 mil milhões foram contratualizados. Não se compreende”

“Não se compreende porque é que só pouco mais mil milhões dos seis mil milhões em apoios estejam contratualizados quando já há garantias de Estado perto dos 6 mil milhões”, disse António Saraiva à saída de um encontro com o primeiro-ministro.
Cristina Bernardo
19 Maio 2020, 17h16

António Saraiva, presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, disse esta terça-feira que a entidade que preside não compreende o motivo pelo qual só foram aprovados mil milhões dos 6,2 mil milhões de euros disponibilizados para ajuda às empresas, após encontro do presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal com o primeiro-ministro, que serviu para apresentação de propostas para apoio às empresas.

“Não se compreende porque é que só pouco mais mil milhões dos seis mil milhões em apoios estejam contratualizados quando já há garantias de Estado perto dos 6 mil milhões. Tem havido dificuldade de acesso e uma excessiva burocracia no acesso às linhas e não percebemos a pouca expressão das aprovações. Houve qualquer deficiência. vamos ver o que podemos fazer”, esclareceu.

A linha de crédito anunciada pelo Governo de 6,2 mil milhões de euros ficou disponível em abril. Esta linha seguiu-se à linha Capitalizar 2018 – Covid-19, que foi a primeira medida de apoio à economia anunciada pelo Governo, que incialmente tinha uma dotação de 200 milhões de euros, sendo depois reforçada para 400 milhões.

A CIP – Confederação Empresarial de Portugal apresentou esta terça-feira ao primeiro ministro, António Costa, novas medidas de apoio às empresas portuguesas. Em causa, António Saraiva, presidente da CIP está a apresentação de medidas de capitalização às empresas, num pacote que poderá atingir os três mil milhões de euros.

António Saraiva sugeriu ainda a emissão de dívidas subordinadas a dez anos para as micro e pequenas empresas, “com amortização de carência e outros cinco anos com taxas de juro muito pequenas, quase zero”.

 

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