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Rússia tenta roubar informação sobre vacina contra covid-19, alertam Reino Unido, EUA e Canadá

A Rússia nega as acusações de que os hackers que tentaram obter informações dos Estados Unidos, Reino Unido, Japão, China e África, sejam parte integrante dos serviços de inteligência russos.
Reuters
17 Julho 2020, 18h48

Hackers apoiados pelo estado russo têm tentado aceder a informação relacionada com pesquisas sobre vacinas e tratamentos contra a covid-19, revelou, na quinta-feira, 16 de julho, o Centro Nacional de Segurança Cibernética (NCSC) da Grã-Bretanha.

A declaração coordenada da Grã-Bretanha com os Estados Unidos e o Canadá atribuiu os ataques ao grupo APT29, também conhecido como Cozy Bear, e referiu ter “quase a certeza” que o grupo atua enquanto parte integrante dos serviços de inteligência russos.

“Condenamos estes ataques desprezíveis, contra aqueles que fazem um trabalho vital para combater a pandemia de coronavírus”, garantiu o diretor de operações da NCSC, Paul Chichester. Especialistas em cibersegurança revelaram também que os alvos dos piratas informáticos foram os Estados Unidos, Reino Unido, o Japão, a China e a África.

Num anúncio paralelo, a Grã-Bretanha também acusou a Rússia de tentar interferir nas eleições de 2019 e é expectável que Londres publique um relatório sobre este assunto durante a próxima semana.

O ministério das Relações Exteriores da Rússia negou as acusações e classificou-as como “nebulosas e contraditórias”. O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov também rejeitou as alegações e assegura que não existem provas suficientes que suportem as informações reveladas pelo NCSC.

 

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