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Novas tecnologias são ferramenta ao serviço da educação

O ‘smart campus’ já é uma realidade e o ensino tende a ser cada vez mais interativo, mas a relação aluno-professor continuará a ser fundamental.
18 Julho 2020, 17h00

“A máxima ambição do professor é passar ao estudante a paixão pelo que ensina. Isso é quase impossível online”, afirmou o professor universitário António Câmara na Web Talk “Educação”, promovida pelo Jornal Económico e Huawei sobre os novos desafios tecnológicos que se colocam ao setor.

De igual modo, as aulas presenciais continuarão a desempenhar um papel importante no processo educativo. “Imaginem o José Mourinho ou o Jorge Jesus a treinar os jogadores por videoconferência…” No ensino acontece o mesmo. “O verdadeiro drama, hoje, de só estarmos online é o mesmo que exigir a um grande treinador que prepare os atletas virtualmente. Não vai resultar”.

Dificilmente alguém terá mais autoridade do que António Câmara para falar sobre o papel da tecnologia no ensino. Doutorou-se na Universidade norte-americana de Virginia Tech e na viragem do milénio fundou em Portugal a YDreams. “Muito mais do que a tecnologia, há três fatores que são críticos no nosso sistema de ensino”, considerou, dizendo que Portugal deve concentrar-se neles. A saber: ensino que ajude os alunos a “aprender-fazendo”, sobretudo no secundário, melhorar consideravelmente as leituras ao nível do ensino superior e promover a criatividade.

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