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Nova proposta do presidente do Conselho Europeu dá ‘desconto’ de 989 milhões de euros a países frugais

Por país, os descontos anuais da Holanda será de 345 milhões de euros, passando de 1.576 para 1.921 milhões de euros, sendo o Estado Membro que mais beneficia (em termos absolutos) da proposta de Charles Michel.
20 Julho 2020, 20h26

A nova proposta para o Quadro Financeiro Plurianual (QFP) 2021-2027 apresentado esta tarde pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, prevê um aumento dos descontos anuais para os quatro ‘frugais’ que são contribuintes líquidos do orçamento da União Europeia.

Face à proposta avançada inicialmente pela Comissão Europeia, a Holanda, a Dinamarca, a Suécia e a Áustria vão ter um rebate conjunto de cerca de 989 milhões de euros, segundo a proposta disponibilizada pelo Politico Europe. Se for aprovada esta proposta, este será o montante que os quatro países ‘frugais’ não vão entregar aos cofres europeus no quadro do QFP.

Por país, os descontos anuais da Holanda aumentam 345 milhões de euros, passando de 1.576 para 1.921 milhões de euros, sendo o Estado Membro que mais beneficia (em termos absolutos) da proposta de Charles Michel.

Segue-se a Àustria, com o rebate a crescer 298 milhões de euros, uma vez que o desconto passou de 287 milhões para 565 milhões. Já a Suécia vai contribuir para o QFP menos 246 milhões de euros do que o inicialmente previsto, com os descontos a subirem de 893 milhões para 1.069 milhões de euros. Dos quatro frugais, a Dinamarca é quem beneficia menos com a proposta do presidente do Conselho Europeu: o tamanho do desconte cresce cem milhões de euros, com os rebates a passarem de 292 milhões para 392 milhões.

Já a Alemanha — que também é um contribuinte líquido do orçamento europeu — mantém o rebate nos 3.671 milhões de euros.

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