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‘Think tank’ da mobilidade: Algarve deve repensar modos de entrada de turistas, para não depender da aviação, propõe EY

Cordenado por Pedro Carvalhas Coutinho, grupo alerta: como a retoma do tráfego aéreo só virá depois de 2024, a grave situação vivida na principal região turística portuguesa implica que sejam otimizadas outras vias de entrada de turistas no país que não dependam da atividade aeroportuária.
15 Agosto 2020, 09h30

A mobilidade mudou radicalmente durante o primeiro semestre de 2020, com consequências nefastas em todas as áreas de atividade que lhe são transversais, alerta a consultora EY. A nova realidade em que vivemos, envolvidos pela pandemia do coronavírus, implicou enormes alterações na atividade aeroportuária, na aviação civil, no turismo – que em Portugal terá consequências especialmente gravosas na região do Algarve – na organização inteligente do tráfego urbano, nas smart grids, na produção da indústria automóvel, no investimento em I&D e em todas as restantes áreas transversais. Quem o diz é Pedro Carvalhas Coutinho, que coordena na EY o lançamento do novo “Think Tank da Mobilidade”, alertando, no topo das questões mais relevantes, para que a retoma do transporte aéreo está dois anos atrasada, não devendo surgir antes de 2024.

Em primeiro plano, isso forçará uma consolidação entre as companhias aéreas, refere a EY. Mas, ao mesmo tempo, aconselha aos responsáveis pelo turismo nacional “a necessidade de repensar a forma como o país deve otimizar outras vias de entrada de turistas no país, sem ser pela tradicional entrada aeroportuária”, e que será fundamental para estancar a grave crise no turismo algarvio, que preocupa cada vez mais o Governo.

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