As principais praças europeias encerram a negociação desta quarta-feira em alta, prolongado os ganhos das sessões anteriores.
O sentimento do mercado continua impulsionado com a taxa de eficácia de 90% da vacina contra a Covid-19, desenvolvida em parceria pela Pfizer e pela BionTech. Além disso, Anthony Fauci, diretor do Instituto de Doenças Infecciosas nos Estados Unidos, revelou que a autorização de uso de emergência para a prevenção do novo coronavírus poderá acontecer dentro de uma semana e meia, numa altura em que se espera que a Moderna anuncie os resultados da sua vacina experimental.
Neste contexto, o PSI 20 subiu 1,87%, para 4.344,68 pontos e liderou os ganhos na Europa. De resto, tanto o principal índice bolsista português como o índice pan-europeu Stoxx 50, que hoje subiu 0,72%, já avançaram esta semana mais de 7%, segundo Ramiro Loureiro, analista de mercados do Millennium bcp.
O analista referiu ainda que o Dax, que hoje ganhou 0,40%, e o Ibex, que avançou 1,07%, acumulam ganhos de 6% e 13%, respectivamente, nos últimos sete dias.
No Reino Unido, o FTSE 100 ganhou 1,35% e, em Paris, o CAC 40 subiu 0,48%, esta quarta-feira.
Por cá, a EDP Renováveis disparou 6,85% e alcançou um máximo histórico, encerrando a negociar nos 17,46 euros. Também a EDP subiu 5,16%, para 4,58 euros.
Ainda na energia, a REN ganhou 2,86%, para 2,34 euros, enquanto a Galp perdeu 0,68%, para 8,81 euros.
Destaque ainda para a subida de 4,56% da Mota Engil e dos avanços das papeleiras Navigator e Semapa, que ganharam 2,05% e 1,76%, respectivamente.
Em contra-ciclo, a NOS afundou 6,85%, penalizada por um corte de preço alvo e recomendação de venda emitida por uma casa de investimento internacional.
Nas matérias-primas, o preço do petróleo está em alta. O Brent avança 1,67% para 44.34 dólares e o WTI ganha 1,76% para 42,09 dólares.
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