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Polémica em Inglaterra obriga a demissão de dirigente máximo da Federação de Futebol

Em comunicado, a Federação Inglesa de Futebol confirmou a demissão e acrescenta que “Peter McCormick assumirá como presidente interino da FA com efeito imediato e a direção da FA iniciará o processo de identificação e nomeação de um novo presidente no devido tempo”.
11 Novembro 2020, 18h40

Greg Clarke abandonou o cargo de presidente da Federação Inglesa de Futebol (FA – sigla em inglês), depois de ter feito comentários considerados racistas e homofóbicos a respeito de alguns futebolistas. Por agora será Peter McCormick a assumir o cargo de presidente interino da FA, numa altura em que vários jogadores ingleses pressionam a federação a arranjar um substituto proveniente de minorias étnicas que se destaque por promover a igualdade, segundo o portal “Palco 23”.

As declarações de Greg Clarke durante uma conferência promovida pelo parlamento britânico, provocaram uma onda de protestos. Tudo porque descreveu que ser homossexual “é uma escolha de vida”, acrescentando que os jogadores asiáticos e de origem africana “têm interesses profissionais diferentes” dos restantes, e ter-se referido a alguns jogadores como sendo “futebolistas de cor”.

Na sequência das declarações polémicas, Clarke foi forçado a renunciar ao cargo que ocupava desde 2016. Em comunicado, a FA confirma a demissão e acrescenta que “Peter McCormick assumirá como presidente interino da FA com efeito imediato e a direção da FA iniciará o processo de identificação e nomeação de um novo presidente no devido tempo”.

Clarke emitiu a sua própria declaração onde se desculpa pelos seus erros, acrescentando que está “profundamente triste por ter ofendido aquelas comunidades que eu e outros trabalhamos tanto para incluir no futebol”.

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