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“Será feito o número de testes que for necessário”, diz Governo sobre reforço da testagem em Lisboa e Vale do Tejo

Segundo o Secretário de Estado da Saúde a intensificação da testagem vai seguir o mesmo modelo de anteriores abordagens, “com testes PCR, testes rápidos e a aplicação de testes tanto sectorialmente como em contextos familiares ou de bairro”.
24 Maio 2021, 18h30

O secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, referiu esta segunda-feira que vai ser feito uma intensificação da testagem e do histórico de contactos com casos positivos de Covid-19 na região de Lisboa e Vale do Tejo.

“Será feito o número de testes que for necessário para analisar todas as suspeitas de casos Covid-19 ou de pessoas que possam ter tido contacto com casos positivos de Covid-19”, garantiu o secretário de Estado da Saúde em comunicado no site do Governo.

Diogo Serra Lopes revelou que “o que se vai fazer é reforçar de alguma maneira os  mecanismos que já existem, de forma a conseguir testar mais gente e ir um pouco mais longe nos elos de ligação entre pessoa confirmadas com Covid-19 ou que tenham estado em contacto com uma pessoa que foi confirmada como Covid-19”.

O reforço da testagem já tinha sido falado por Lacerda Sales em entrevista ao “Diário de Notícias” e “TSF”. “Com as armas que temos à mão, que são bem diferentes das que tínhamos há meses. Vamos fazê-lo preferencialmente com testagem massiva, vacinação, rastreamento e com o reforço de ações ao nível da Saúde Pública”, destacou.

Diogo Serra Lopes explicou que a intensificação da testagem vai seguir o mesmo modelo de anteriores abordagens, “com testes PCR, testes rápidos e a aplicação de testes tanto sectorialmente – onde os surtos sejam efetivamente setoriais – como em contextos familiares ou de bairro”.

“Sabemos bem da experiência que já acumulámos que cortar a transmissão é absolutamente essencial», acrescentou, referindo, que “a Área Metropolitana de Lisboa já viveu uma situação epidemiológica similar no início do último verão e não descartou um eventual recuo da região nas respetivas regras de desconfinamento”.

Diogo Serra Lopes recordou que “são múltiplos os fatores que têm estado a explicar este aumento de casos em Lisboa e Vale do Tejo, mas já tivemos uma situação relativamente semelhante em junho e julho de 2020. Os mecanismos nessa altura foram implementados e hoje estão bastante mais agilizados”.

 

 

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