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Livro Verde prevê melhorias das situações laborais “que não são aceitáveis”

Um dos coordenadores do Livro Verde Guilherme Dray referiu, esta terça-feira, que o Livro Verde prevê melhorias das situações laborais que “não são aceitáveis” em resposta aos deputados no Parlamento.
25 Maio 2021, 16h17

Um dos coordenadores do Livro Verde Guilherme Dray referiu, esta terça-feira, que o Livro Verde prevê melhorias das situações laborais que “não são aceitáveis” em resposta aos deputados no Parlamento

Guilherme Dray mencionou que no campo da “agenda social fazemos referência aos ajustamentos e melhorias para conter situações que não são aceitáveis”.

Quanto à política de remuneração do trabalho Guilherme Dray apontou que “o livro verde não toca muito nesse ponto, mas fazemos alusão à retoma da política de recuperação do rendimento que tem sido feito nos últimos anos particularmente com o aumento do salário mínimo nacional e com o compromisso que existe para chegar aos 250 euros num espaço de uma legislatura”.

Relativamente às plataformas digitais, o coordenador destacou que existe “um conjunto de jurisprudências nem sempre em sintonia, mas mais nos países anglo-saxónico mais uma vez que podem funcionar com procedente judicial”.

Durante a sua intervenção Guilherme Dray abordou o direito comparado. “Não perdemos muito tempo do livro verde e tentar fazer uma análise comparatística de vários ornamentos jurídicos genericamente. Portugal se insere num modelo continental em que a regulação das relações laborais é feita primordialmente através da lei e não no âmbito anglo-saxónico em que o procedente judicial tem uma fonte de direito primordial”.

“Seguimos o modelo do wellfare state, o modelo do estado social de direitos negativos á direitos positivos e assistimos à legislação da União Europeia”. Guilherme Dray mencionou ainda que no campo do teletrabalho o Livro Verde faz “referência ao direito à desconexão”.

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