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Desemprego cresceu 30,2% em novembro face a 2019

Apesar da ligeira melhoria em relação ao mês de outubro, a análise homóloga mostra um aumento considerável em relação a igual período do ano passado. No Algarve, região com maior variação neste indicador, há agora mais 67,6% de desempregados do que em novembro de 2019.
17 Dezembro 2020, 12h36

O desemprego em novembro cresceu 30,2% em termos homólogos, apesar da queda de 1,3% em relação ao mês de outubro. Ao final do mês, havia 398.287 desempregados registados, segundo os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Em termos homólogos, registam-se subidas do desemprego em todos os grupos demográficos considerados, sendo que a publicação do IEFP destaca as mulheres, os adultos com idade igual ou superior a 25 anos, os desempregados inscritos há menos de um ano, os que procuram novo emprego e os que possuem o nível secundário como habilitação escolar.

A maior fatia dos desempregados provém da área dos serviços, com 72,6% dos inscritos nos centros de emprego de Portugal Continental, sendo que merece destaque a rubrica de “atividades imobiliárias, administrativas e de serviços de apoio”, com 28,3%. O setor secundário contribuiu com 20,5% dos desempregados, enquanto que ao primário atribuem-se 4,1%.

Ainda em relação a novembro de 2019, a maior subida percentual registou-se no grupo dos “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção, segurança e vendedores”, que cresceu 46,2%. Seguem-se os “operadores de instalações e máquinas e trabalhos de montagem”, com mais 41,2%, e o “pessoal administrativo”, cujo desemprego subiu 30,9%.

Ao longo do mês de novembro, inscreveram-se nos centros de emprego 51.965 desempregados, mais 2% do que em igual período de 2019 e menos 5,9% do que no mês passado. Foram recebidas 8.412 ofertas de emprego no mês em análise, que significa menos 6,7% em termos homólogos em menos 26,6% em cadeia.

Analisando a nível regional, verifica-se que todas as regiões registaram aumentos do desemprego, exceto no arquipélago do Açores, onde este caiu 0,5%. No Algarve foi onde mais pessoas passaram a uma situação sem emprego, com o indicador a disparar 67,6%, isto numa análise homóloga.

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