O grupo de Recursos Humanos Constant quer atingir a meta dos 1.000 colaboradores colocados este ano no mercado de trabalho. A fasquia é estabelecida ao Jornal Económico pela country manager Andrea Nunes, que em agosto de 2016 iniciou este projeto ambicioso e encerrou o primeiro exercício completo em 2017 com cerca de 800 pessoas colocadas.
As perspetivas do grupo originário da Catalunha são impulsionadas pelo crescimento do negócio que acompanha a recuperação do mercado de emprego português.“Em 2018 temos como objetivo continuar a crescer de forma sustentada através do incremento de novas áreas de negócio, que o grupo Constant já desenvolve há largos anos em Espanha e com sucesso garantido”, explica a gestora.
O primeiro passo será dado já no princípio de 2018, avança: “Iniciaremos o ano com uma nova empresa em Portugal, que será inovadora e tem contado com a dedicação da nossa equipa de Engenharia de Barcelona, Madrid e Valência para otimização de processos e de ferramentas de gestão de ponta.”
Para fazer face às metas de crescimento estabelecidas, a empresa está, atualmente, a reforçar as suas equipas internas de gestão e suporte ao negócio, de norte a sul do país, ultrapassando já a vintena de colaboradores.
A fórmula trazida para Portugal pela Constant assenta no “replicar” dos vários negócios que ao longo de cerca de três décadas desenvolveu no país de origem, numa estratégia que privilegiou simultaneamente o crescimento orgânico por via das especializações internas e o crescimento pela via das aquisições.
O resultado é um vasto portefólio, que inclui áreas que vão da hotelaria, à indústria, passando pela logística, rent a car, jardins e gestão documental, entre outras, e um volume de negócios que ronda os 150 milhões de euros anuais. Este portefólio, associado ao know-how de profissionais de recursos humanos e a um departamento de engenharia altamente qualificado permitem-lhe oferecer uma solução integrada, focada na procura. Uma espécie de faz tudo. “Temos um formato inovador. Não somos uma empresa de Trabalho Temporário, somos de Outsourcing integrado”, diz a gestora, justificando: “Assumimos o risco no negócio do cliente. Recrutamos, formamos, retemos e gerimos o dia-a-dia do cliente”.
Sedeada na Avenida da Liberdade, em Lisboa, Constant tem vindo a cimentar a marca de forma generalizada e a aumentar a sua implantação geográfica em território nacional. À capital, seguiu-se a cidade Invicta, onde em janeiro de 2017 abriu escritórios, na Avenida da Boavista. Em maio chegou a Águeda e em agosto abriu em Viana do Castelo. A tendência é para continuar.“O objetivo de novas delegações está premente”, acrescenta a gestora. Para já, avança, perspetiva-se a abertura de, pelo menos, um novo escritório a localizar na zona de Alverca.
O objetivo estabelecido de encerrar o primeiro ano completo de atividade com uma faturação de seis milhões de euros foi atingido. No total, três áreas de negócio impulsionaram a operação portuguesa, distinguindo-se pelo rápido crescimento: hotelaria, logística e indústria automóvel. Nestes setores, o crescimento tem-se situado na casa dos dois dígitos.
O desequilíbrio existente entre as necessidades dos empregadoras e os perfis dos candidatos, também é assinalado por Andrea Nunes, na atual conjuntura. “A dificuldade prende-se com a escassez de profissionais que supram todas as necessidades de empresas nacionais e multinacionais já implementadas no país e das restantes multinacionais que já temos conhecimento que pretendem investir em Portugal a curto prazo”.
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