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Paulo Macedo diz que a arte é uma das áreas de responsabilidade social em que a CGD vai centrar a atividade

Presidente da CGD participou na conferência Breakfast@Católica, subordinada ao tema “A Arte e o Ambiente”. “Mantivemos a atividade da Culturgest, mesmo quando a CGD teve prejuízos de 1.800 milhões de euros”, disse.
Foto: Cristina Bernardo
8 Janeiro 2018, 13h31

O presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos (CGD) garantiu hoje que a arte é uma das quatro ou cinco áreas de responsabilidade social em que a instituição financeira vai centrar a sua atividade e continuar a investir.

Paulo Macedo falava durante a conferência Breakfast@Católica, subordinada ao tema “A Arte e o Ambiente”, promovida pela Universidade Católica Portuguesa.

“A CGD vai centrar-se em quatro ou cinco áreas [de responsabilidade social] e uma delas é a arte”, afirmou Macedo, acrescentando que esta atividade, nas suas diversas dimensões, representa “um investimento significativo, de milhões de euros”.

“Mantivemos a atividade da Culturgest, mesmo quando a CGD teve prejuízos de 1.800 milhões de euros”, disse.

Paulo Macedo exemplificou a atividade da CGD na área da arte e cultura com o trabalho desenvolvido pela Culturgest – criada para apoio das artes e da cultura – e com o aproveitamento das coleções da instituição financeira.

“Temos uma colecção de arte, que é exposta regularmente, que tem 1.700 obras”, disse, acrescentando que a CGD tem, também, uma coleção na área do património, com mais de 2.000 peças.

 

Renova com fotografia

Na conferência participou, igualmente, o presidente executivo da fabricante de papel Renova, que deu nota do trabalho promovido pela empresa na área da fotografia.

“Acima de tudo, a Renova é uma marca. Já antes de ser uma empresa, era uma marca”, disse Paulo Pereira da Silva, acrescentando que, como a empresa usufruiu de menores orçamentos para comunicação do que outros concorrentes, utilizou “muito a arte”, como forma de “diferenciação”.

Diana Ralha, communication manager da Vista Alegre, que também participou, explicou o trabalho que a empresa está a fazer na utilização do trabalho do pinto e escultor Rafael Bordalo Pinheiro.

“Estamos a recuperar muito do trabalho que Bordalo fez na cerâmica”, afirmou, classificando o projeto como essencial para a empresa.

Na conferência participou, também, Paulo Pires do Vale, que é professor, ensaísta e curador e presidente da Associação Internacional de Críticos de Arte.

O ciclo de conferências Breakfast@Católica, do qual o Jornal Económico é media partner, prossegue no dia 19 de fevereiro, com um encontro que terá como tema “Os media e as organizações: conflitos de interesses e oportunidades”.

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