Quem avisa é o Banco Central Europeu (BCE): o levantamento das medidas de apoio perante a crise gerada pela pandemia pode resultar numa onda de insolvências que ameaçarão a recuperação do espaço europeu. Em Portugal, e apesar da evolução deste indicador nos últimos dois trimestres até ter sido menos gravosa do que na generalidade da zona euro, o elevado recurso a moratórias pode representar um problema.
Foi precisamente em Lisboa que, no passado sábado, o regulador financeiro europeu alertou para a ameaça à recuperação que decorreria de um aumento considerável das insolvências. Primeiro pela voz de Christine Lagarde, presidente da instituição, e no dia seguinte pelo vice-presidente Luís de Guindos. Ambos pediram “prudência” aos Estados-membros na retirada dos apoios ao tecido económico e avisaram para os possíveis efeitos negativos caso este processo seja demasiado súbito, tanto ao nível do crescimento, da inflação, como ainda da banca, nomeadamente do malparado.
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