A ministra da Saúde, Marta Temido, sublinhou, esta sexta-feira, que a “vacinação continua a ser a nossa melhor arma” no combate à pandemia e consequente regresso à normalidade, num quadro epidemiológico em que a incidência da Covid-19 tem aumentado.
“A vacinação continua a ser a nossa melhor arma, o seu processo continua a correr de uma forma que acreditamos que seja muito favorável e que nos levará a cumprir o nosso objetivo de ter a população adulta vacinada até ao final do verão”, afirmou a ministra da Saúde, em conferência de imprensa, depois da apresentação dos especialistas no Infarmed sobre ponto de situação da pandemia no país.
Relativamente à vacinação, Marta Temido apontou ainda que “estamos neste momento a avançar para uma nova faixa etária de autoagendamento e estamos com uma preocupação muito grande de não deixar ninguém para trás sabendo que há grupos, dentro dos grupos etários definidos como alvo, que são mais difíceis de atingir”.
De recordar que o coordenador da task force prevê que as faixas etárias entre os 60 e 69 anos tenham recebido a primeira vacina até ao final da semana. O vice-almirante Henrique de Gouveia e Melo anunciou ainda a possibilidade do de plano de vacinação perder 3,6 milhões de vacinas da Johnson & Johnson.
Sobre a evolução da doença causada pelo SARS-CoV-2, Marta Temido destacou que “o impacto da pandemia Covid-19 na população portuguesa modificou-se”. “Temos hoje os adultos mais jovens e entre os 20 e os 29 anos como os principais alvos dos novos casos de infeção”, completou.
“Por outro lado, temos os adultos maduros, o grupo etário dos 40 aos 59 anos, como aquele que representa o maior número de hospitalizações neste momento e temos, felizmente, os idosos com uma incidência bastante baixa sobretudo os mais de 80 anos e uma letalidade que é muito baixa”, disse Marta Temido, acrescentando que “quando comparamos a letalidade hoje ou a letalidade de há um ano e gostava de sublinhar que a incidência de óbitos a 14 dias, o número de óbitos a 14 dias é neste momento inferior a três”.
Segundo a governante, “estamos perante um padrão diferente da situação epidemiológica”. “A doença continua e portanto a sua incidência está neste momento num fase ligeiramente crescente. Estamos com um risco efetivo de transmissão de cerca de 1,07 calculado para os últimos 5 dias”, vincou.
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