[weglot_switcher]

PCP preocupado com “fornecimento de vacinas” a Portugal

O PCP volta a sugerir a “diversificação da compra das vacinas, a suspensão da validade das patentes e do investimento no nosso país para que tenhamos também capacidade de produção de vacinas em Portugal”.
28 Maio 2021, 15h20

A deputada do Partido Comunista Português (PCP) Paula Santos expôs esta sexta-feira a preocupação do partido para com o fornecimento de vacinas e reforçou o pedido dos comunistas para que a compra de doses seja mais diversificada quanto á escolha de farmacêuticas.

“É com preocupação que registamos hoje também na reunião um conjunto de elementos que dão conta de riscos nomeadamente riscos que persistem no que diz respeito ao fornecimento de vacinas ao nosso país”, explicou Paula Santos depois de reunião com os especialistas no Infarmed.

Ainda esta manhã o coordenador da task force para o plano de vacinação anunciou uma quebra no Plano de Vacinação. “No terceiro trimestre face às restrições que ainda existem sobre um conjunto de vacinas, sobre a vacina da Johnson & Johnson podemos ter um problema de perdermos para o plano nacional cerca de 3,6 milhões de vacinas”, assumiu o vice-almirante Henrique de Gouveia e Melo.

Paula Santos destacou a importância deste processo “seja pela efetividade da vacinação, seja pela necessidade facto de proteger a população”. Assim, recordou que os comunistas defendem a “necessidade de diversificar compra das vacinas, da suspensão da validade das patentes e do investimento no nosso país para que tenhamos também capacidade de produção de vacinas em Portugal”.

Além da vacinação, a deputada comunista referiu a importância de “retomar as atividades económicas, sociais, culturais e desportivas em segurança e garantir o normal cumprimento das recomendações por parte da Direção Geral de Saúde”.

“A prevenção e a vigilância epidemiológica são também aqui essenciais para combater a epidemiologia, mas também para devolver a vida às pessoas. Por isso, o PCP continua a considerar como absolutamente prioritário que seja feita a testagem que haja rastreamento de contactos, a vacinação e garantir os apoios sociais à população”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.