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“O filme pode virar”. Cristas quer estar numa nova geringonça em 2019

“Em 2019 não se discute já quem fica em primeiro lugar, em 2019 não se discute já quem é que pode ou não governar porque ficou em primeiro lugar, isso era antes, antes de 2015″, afirmou a líder do CDS-PP.
“Quem me conhece e acompanha a minha vida política sabe que percorro todo o país e converso com todas as pessoas. Gostem ou não de mim. Apoiem ou não as minhas ideias e as propostas do meu partido. Converso sempre com todos. Todos. De forma educada e civilizada”, depois de ter sido agredida numa ação de campanha numa rua do Porto.
28 Janeiro 2018, 09h39

A líder do CDS-PP reafirma que nas legislativas de 2019 a discussão não será sobre quem ficou em primeiro lugar mas sobre “quem consegue ter um bloco de apoio no parlamento de 116 deputados”, podendo assim governar.

“Em 2019 não se discute já quem fica em primeiro lugar, em 2019 não se discute já quem é que pode ou não governar porque ficou em primeiro lugar, isso era antes, antes de 2015. Em 2019 o que se vai discutir é quem é que consegue ter um bloco de apoio no parlamento de 116 deputados”, afirmou Assunção Cristas, em Vila Nova de Famalicão, ontem, durante um jantar que assinalou a tomada de posse dos órgãos distritais do CDS-PP.

A presidente centrista deixou ainda um aviso ao primeiro-ministro, António Costa, explicando que “às vezes o feitiço vira-se contra o feiticeiro” e que “desta vez” foi António Costa a governar sem ter mais votos mas que “nada garante que em 2019 seja o mesmo António Costa” a fazê-lo.

“Houve alguém que perdeu as eleições e está a governar, e governará até ao fim com a ajuda das esquerdas unidas, disso não tenho dúvidas. Mas esse alguém também poderá ver um dia o filme virar. E o filme vira quando no centro direita nós tivermos 116 deputados”, advertiu.

A discursar antes de Assunção Cristas, o vice-presidente do CDS-PP, Nuno Melo, que assumiu hoje o lugar de presidente da distrital de Braga do partido, deixou um recado dirigido ao Partido Comunista Português.

Nuno Melo, que centrou uma parte do seu discurso sobre a situação vivida na Autoeuropa, culpou o partido de Jerónimo de Sousa pelo impasse entre trabalhadores e administração da Autoeuropa sobre os novos horários e o trabalho ao sábado.

“O que o PCP e a extrema-esquerda estão a fazer na Autoeuropa é criminoso para um país que se chama Portugal”, acusou.

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