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CDS/Congresso: PS nota falta de propostas e lembra governo “que mais empobreceu” o país

A secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, afirmou este domingo que viu muitas preocupações, mas “nenhuma medida concreta” no Congresso do CDS-PP e defendeu que Assunção Cristas integrou o governo “que mais empobreceu” o país.
“[O caso Tancos é] uma telenovela, uma série da Netflix, que já vai na terceira temporada.”
11 Março 2018, 15h48

Foi uma reação muito crítica a assumida pela secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, face às declarações de  Assunção Cristas no encerramento do 27.º Congresso do CDS-PP.

No final da reunião-magna que terminou, este domingo, em Viseu, Ana Catarina Mendes disse que viu muitas preocupações, mas “nenhuma medida concreta” no Congresso do CDS-PP  e defendeu que Assunção Cristas integrou o governo “que mais empobreceu” o país.

“Vemos muitas preocupações, mas não vemos nenhuma medida concreta para resolver os problemas das populações. Não podemos deixar passar aqui que a mesma Assunção Cristas que hoje se dirigiu aos congressistas e ao país pedindo mais igualdade e respeito pelas pessoas foi a mesma que fez parte de um governo que mais empobreceu o país”, afirmou.

A deputada Ana Catarina Mendes, que encabeçou a delegação do PS ao congresso democrata-cristão, devolveu ao CDS-PP as acusações de “imobilismo” que Assunção Cristas tinha feito aos socialistas e apelou para que “não se perca a memória”.

“Ouvir hoje a doutora Assunção Cristas falar da sua preocupação com o interior ou com a floresta é verdadeiramente notável para quem não se esquece daquilo que foi a inação, esse sim o imobilismo de Assunção Cristas pela pasta das florestas”.

“A ambição é saudável, mas não percamos a memória e a memória é que Assunção Cristas fez parte de um governo que mais mal fez e maior retrocesso social provocou”, disse, frisando que o caminho que o PS está a fazer “está a ter resultados positivos”.

 

 

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