As empresas madeirenses enfrentam “algumas entropias” no processo de internacionalização de forma “mais acutilante do que no resto do país”, denunciou hoje a presidente da Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF).
“Queremos dar conta de algumas entropias que, por vezes, o processo de internacionalização mostra às empresas. São entropias que existem ao nível nacional, mas o facto é que, estando numa região insular, elas fazem-se sentir de uma forma muito mais acutilante”, afirmou Cristina Pedra.
A dirigente da ACIF explicou que este será um dos pontos a tratar num encontro com o secretário de Estado para a Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, que se desloca à Madeira na sexta-feira, 06 de abril.
O governante vai abordar o processo de internacionalização em Portugal, com destaque para as “vicissitudes” que existem na Região Autónoma da Madeira, bem como os meios de divulgação e promoção ao dispor das empresas.
“O pretendemos é dar a conhecer as características próprias de uma região insular, caracterizada como RUP (região ultraperiférica), mas onde há já exemplos de internacionalização em alguns setores”, explicou Cristina Pedra.
Além do vinho e do turismo, que são os setores mais internacionalizados da economia madeirense, a presidente da ACIF considera que a aposta deve agora recair nas tecnologias de informação. “É um trabalho desmaterializado e Portugal tem das melhores comunicações à escala europeia e a região autónoma também integra esse grupo de liderança”, vincou, sublinhando que atualmente existem condições na Madeira para fazer “todo o tipo de trabalhos” que não pressupõem uma loja aberta.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com