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CGD registou imparidades de 408,2 milhões com os bancos que tem à venda no estrangeiro

Informação consta do relatório dos auditores do banco do Estado, a EY, publicado com o Relatório e Contas de 2017, no qual é referido que as instituições em causa operam em Espanha, no Brasil e na África do Sul.
Cristina Bernardo
2 Maio 2018, 07h50

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) registou imparidades de 408,263 milhões de euros nas contas do ano passado, devido à desvalorização das participações que tem em bancos no Brasil, em Espanha e na África do Sul, instituições financeiras que se encontram à venda.

Esta informação consta do relatório dos auditores do banco do Estado, a EY, publicado com o Relatório e Contas de 2017, no qual é referido que as instituições em causa são o Banco Caixa Geral (Espanha), a Banco Caixa Geral e CGD Investimentos CVC (ambos no Brasil) e a participação no Mercantile Bank Holdings (África do Sul).

“A CGD obteve estudos realizados por avaliadores externos para a determinação do justo valor das referidas participações, com base nos quais apurou perdas por imparidade no valor de 498.263 mil euros”, diz o documento.

Estes são os bancos que a Caixa acordou com a DG Comp europeia vender no âmbito do seu plano de recapitalização com aumento de capital do seu acionista Estado.

Tratando-se de ativos não correntes detidos para venda (de acordo com as regras da IFRS 9) e unidades operacionais descontinuadas (de acordo com IFRS 9), “o Grupo procedeu à classificação e mensuração das referidas participações, nos termos da referida norma”, diz o relatório e contas.

“Para dar cumprimento aos critérios de mensuração, a CGD obteve estudos realizados por avaliadores externos para a determinação do justo valor das referidas participações, com base nos quais apurou perdas por imparidade no valor de 498.263 mil euros”, diz o documento.

Assim, em 31 de dezembro o valor líquido dos ativos e passivos não correntes detidos para venda, relativos à filiais, ascendia a 408,07 milhões de euros.

 

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