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Petróleo em destaque – Brent rejeita quebra abaixo dos 100$

O Brent, usado como referência em Portugal, rejeitou a quebra em baixa da zona psicológica dos 100$.
21 Julho 2022, 07h55

 

Historicamente, em períodos de inflação elevada, o petróleo é mesmo a matéria-prima com maior histórico de ganhos, não sendo por isso de estranhar que já há quem aponte os 150$ como a próxima grande zona de resistência. Mas fará isto realmente sentido?

Quando falamos do petróleo, falamos da relação entre a oferta e a procura da matéria-prima. De entre as principais notícias que têm vindo a afetar este ativo em 2022, destaca-se alguns dos mais importantes: a força do dólar, os investidores que se questionam se a crise atual vai ou não evoluir para uma recessão (fator que limita a procura), o impacto da inflação e consequente subida dos juros, fatores geopolíticos, problemas de refinação que condicionam a oferta e o endividamento das empresas e famílias que, em cenário de aumento dos juros, passam a estar condicionados.

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O mercado de matérias primas

O ano de 2022 está marcado por vários acontecimentos imprevistos que ainda têm um forte impacto no mercado das matérias-primas e causam uma volatilidade de preços acima da média. Perturbações nas cadeias de abastecimento, bloqueios comerciais na China, guerra na Ucrânia, fricção entre os EUA, China e Rússia ou o êxodo dos investidores do setor da tecnologia de risco. Todos estes fatores fizeram com que as matérias-primas atraíssem a atenção dos mercados como uma classe de ativos central e “porto seguro” e continuassem a ganhar popularidade tanto entre os traders como entre os investidores.

O interesse crescente no mercado de matérias-primas aumentou a volatilidade não só dos próprios contratos sobre matérias-primas, mas também dos preços das empresas cotadas. Isto fez com que regressasse o bull market neste mercado.

O petróleo recupera da área marcada com a média móvel de 200 sessões. Além disso, parece extremamente vendido no que diz respeito ao posicionamento especulativo. Uma quebra potencial acima do limite superior do canal descendente pode sugerir uma inversão de tendência. A recuperação do EUR/USD também está a fornecer suporte para os preços do petróleo. Fonte: xStation5

 

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Apesar dos compradores terem entrado com força na zona dos 100$, historicamente o segundo semestre apresenta melhor performance que o primeiro. O cenário mais lógico seria a negociação no intervalo entre os 100$ e 135$, até algo de relevante se alterar no cenário macroeconómico.

De salientar os últimos desenvolvimentos neste mercado que suportam a recuperação do ativo.

  • A visita de Joe Biden à Arábia Saudita não resultou em nenhum anúncio de aumento na produção de petróleo saudita;
  • Por outro lado, os Estados Unidos esperam que a produção aumente. Já a Arábia Saudita diz que os níveis de produção devem aumentar nos próximos anos;
  • Segundo jornalistas do setor, a Arábia Saudita vai propor uma medida que compensaria outros países da OPEP+ pelo aumento da produção de petróleo saudita;
  • A Arábia Saudita afirma que o mercado não está a ver uma escassez de petróleo, mas uma escassez da capacidade de refinação. Uma situação semelhante ocorreu em 2007-2008, que acabou por fazer o preço do petróleo subir para níveis que resultaram na destruição da procura;
  • O próximo relatório do DOE será fundamental para avaliar a procura de combustível nos Estados Unidos. O último relatório mostrou que a quantidade de combustível fornecida ao mercado caiu significativamente. No entanto, alguns dizem que foi simplesmente para compensar o aumento da oferta antes do feriado de 4 de Julho;
  • Parece que a luta e a agitação social na Líbia podem ter chegado ao fim. Em tese, a produção de petróleo no país volta a ser de cerca de 1,2 milhões de barris por dia;
  • O Irão assinou um Memorando de Entendimento com a Gazprom russa. O MoU abre caminho para cooperação no setor de energia entre Rússia e Irão.
A quantidade de derivados de petróleo fornecida ao mercado norte-americano caiu para o menor nível do ano. Fonte: Bloomberg

 

O preço deverá continuar suportado na zona dos 100$ no segundo semestre, no entanto, se nada se alterar acima dos 135$, a procura será fortemente condicionada. Resta-nos perceber se existe efetivamente um risco da economia entrar em recessão e se a inflação está para ficar.

Acompanhe a atualidade dos mercados internacionais com as notícias e análises diárias da XTB.

 

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Este conteúdo patrocinado foi produzido em colaboração com a XTB.

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