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Desemprego jovem na União Europeia recua para 13%. Portugal está acima da média (com áudio)

A União Europeia viu a taxa de desemprego jovem cair para 13% em 2021, recuperando do primeiro impacto da crise pandémica. Em Portugal, essa taxa fixou-se em 15,9%, significativamente acima da média comunitária.
17 Outubro 2022, 10h45

O ano de 2021 foi sinónimo de uma melhoria no desemprego jovem, no conjunto da União Europeia (UE). De acordo com o destaque publicado esta segunda-feira pelo Eurostat, a taxa em questão recuou 0,3 pontos percentuais para 13%. Já Portugal manteve-se acima da média comunitária: 15,9% dos jovens portugueses estiveram desempregados, no último ano.

“A crise de Covid-19 e as medidas que a ela ficaram associadas impactaram de forma desproporcional os jovens, no que diz respeito ao desemprego, especialmente em 2020, quando a taxa de desemprego jovem subiu 1,4 pontos percentuais enquanto a taxa de desemprego geral aumentou 0,4 pontos percentuais”, salienta o gabinete de estatísticas, na nota conhecida esta manhã.

E depois dessa quebra acentuada, o desemprego jovem caiu 0,3 pontos percentuais em 2021 para 13%, face ao período homólogo. Em comparação, o conjunto do desemprego na UE recuou apenas 0,1 pontos percentuais para 7%.

Ou seja, no primeiro ano da pandemia, os jovens foram mais afetados, mas em 2021 a melhoria do desemprego neste grupo populacional foi ligeiramente mais expressiva. De notar, contudo, que uma vez que a taxa geral está em níveis baixos (os tais 7%), pelo que eventuais melhorias tendem a ser menos significativas e céleres.

O Eurostat dá conta, além disso, que a taxa de desemprego mais baixa foi registada nas regiões do leste europeu e a mais elevada no sul do Velho Continente. “Em 23 regiões a taxa de desemprego jovem foi de 30% ou mais”, destaca o gabinete de estatística.

Por cá, no conjunto do país, a taxa de desemprego fixou-se em 15,9%, ou seja, ficou acima da média comunitária. Já por regiões, foi o Algarve a área do país onde mais jovens estavam desempregados: 19,4%. Seguiu-se o Norte (15,6%), o Alentejo (15,2%) e Lisboa e Vale do Tejo (15,1%).

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