[weglot_switcher]

Pedir um crédito pessoal com o propósito de viajar ou fazer férias é uma boa ideia?

Contrair um crédito para as férias nunca é boa opção. Se, ainda assim, não pode pagar a pronto, existem dicas que permitem planear umas férias mais baratas.
8 Junho 2018, 09h00

Muitas famílias têm um orçamento limitado, o que dificulta as escolhas nas férias. O ideal é poupar o máximo para pagar as despesas a pronto ou socorrer-se de meios de pagamento sem juros. Se, pondera recorrer ao crédito, considere as modalidades de pagamento mais baratas.

Que estratégias posso seguir?

1 – É possível viajar com taxa zero?
Sobretudo no Verão, as agências de viagens multiplicam-se em ofertas de pacotes de férias. Se encontrou o que procurava e a agência não cobra juros pelo pagamento em prestações, esta pode ser uma opção com menos preocupações, mas fique atento ao preço das viagens: “0% de juros” nem sempre é sinónimo de pacote mais barato. Antes de contratar, pergunte o preço em várias agências e faça contas.

2 – Usar o cartão de crédito pode ser outra forma de fazer férias sem juros se liquidar a dívida nos 20 a 50 dias seguintes. Todavia, esta modalidade fica limitada ao valor do crédito disponibilizado pelo banco (plafond).
Caso pretenda um destino mais caro que, nem a agência nem o cartão permitam pagar sem custos acrescidos, e pondera a hipótese de recorrer ao financiamento, considere as modalidades de pagamento com juros.

3 – O crédito com penhor de uma aplicação financeira, como uma conta-poupança ou um fundo de investimento, é mais barato do que o crédito pessoal tradicional, já que o cliente apresenta uma garantia real.

4. Caso não tenha uma garantia, o crédito pessoal também é solução, mas a evitar, pois além de uma livrança, a maioria dos bancos exige seguro de vida e alguns o de proteção de crédito.

Os pagamentos com cartões de débito e crédito nas férias podem trazer dissabores aos consumidores. O que deve o consumidor saber sobre os riscos destes pagamentos?

1. Num pagamento, seja numa loja ou no restaurante, por exemplo, o consumidor nunca deve perder o cartão de vista e certificar-se de que é passado num único equipamento, para não ser clonado e Exija sempre um comprovativo da compra.

2. No Multibanco, certifique-se de que mais ninguém vê o PIN e que a máquina não foi manipulada, (“alterada”) ou vandalizada.

3. Também em férias, deve continuar a ignorar mensagens de correio eletrónico, supostamente do emissor do cartão, pedindo-lhe para aceder a um determinado link. Este tipo de técnica permite a terceiros aceder a dados confidenciais e levantar dinheiro da conta. Nunca divulgue os dados do cartão ou de acesso a algum serviço online de gestão da conta do cartão.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.