O Ministério das Finanças e o Ministério da Saúde anunciaram uma injeção extraordinária de 1.022 milhões para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), destinado a permitir às entidades hospitalares “terminarem o ano de 2022, pela primeira vez, sem stock de pagamentos em atraso”.
Quer dizer que os hospitais fecham o ano sem dívidas em atraso? A resposta é não. Esta verba permitirá liquidar os pagamentos em atraso há mais de 90 dias, mas os que estão em dívida há menos tempo transitam para 2023, esclareceu o Semanário Novo junto de fontes do sector. Administradores hospitalares saúdam o balão de oxigénio, mas lamentam que chegue apenas no final do ano.
Em comunicado conjunto, os ministérios de Fernando Medina e de Manuel Pizarro anunciaram que o Governo aprovou uma injeção extraordinária e que os hospitais iriam receber “cerca de 1.022 milhões, o que permitirá liquidar a totalidade de pagamentos em atraso acumulados a fornecedores externos (dívida vencida há mais de 90 dias)”. Mas o comunicado deixou uma dúvida: o SNS fecha o ano sem dívidas em atraso? O Semanário Novo fez as contas e contactou fontes do sector para esclarecer.
Leia o artigo na íntegra na última edição do Semanário Novo que está desde sábado nas bancas.
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