O Estado português e a comissão liquidatária do Banco Privado Português (BPP) querem receber a indemnização de 38 milhões de euros que os administradores da entidade – João Rendeiro, Salvador Fezas Vital e Paulo Guichard – foram condenados a pagar. Com a viúva de Rendeiro a abdicar da herança, os primos podem vir a pagar parte da dívida pedida, revela o “Público”.
Quando João Rendeiro morreu na prisão na África do Sul, país onde aguardava extradição para Portugal, Maria de Jesus Rendeiro referiu que o ex-banqueiro tinha primos direitos mas que não tinha condições de os identificar porque “não mantinha contacto com eles a não ser muito esporadicamente”.
Após a morte do fundador do BPP, não se avançou com a habilitação de herdeiros por ser necessário encontrar os primos de João Rendeiro. As pesquisas nos registos não foram bem sucedidas e o juiz do Tribunal da Relação decidiu não prolongar mais o processo e remeteu a indemnização para a instância civil. De acordo com a publicação, o Estado reclamou da decisão, foi-lhe dada razão, e agora os primos têm 60 dias para se apresentarem.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com