O sector agrícola em Portugal está com dificuldade em executar as verbas do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) e neste programa estão 1.300 milhões de euros por executar quando faltam apenas dois anos para gastar essa verba.
O alerta foi feito por Cláudia Costa, dirigente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), no âmbito do debate em torno dos desafios e oportunidades para as empresas integrado no Fórum 2030, uma iniciativa promovida pelo Jornal Económico e pelo Novobanco.
Esta dirigente considera que “é importante trazer a agricultura para estas discussões referentes aos fundos europeus, porque sentimos que este sector está arredado dessa temática”.
Cláudia Costa considera que a existência da Política Agrícola Comum (PAC) “não deve acantonar a agricultura neste pacote e deve estar envolvida na questão do investimento” até porque “há um conjunto de outros desafios para os quais é importante haver uma resposta articulada dos diversos fundos”.
Dando como exemplo a dificuldade de execução do FEADER, Cláudia Costa sublinhou que existe “uma lógica que penaliza os investimentos de maior dimensão com consequências na criação de emprego” já que “as políticas públicas não permitem pensar em grande”
“O Estado deve confiar mais nas empresas. Há dificuldade em aceder aos fundos e o Estado não é facilitador da atividade económica”, concluiu esta responsável.
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