Apesar da maioria das marcas ocidentais ter deixado a Rússia após a invasão da Ucrânia, os seus produtos continuam a ser fáceis de encontrar dentro do país. A única diferença agora é que os prazos de entrega dos produtos são mais longos e alguns produtos estão mais caros, segundo avança a “Reuters”.
Os camiões carregados com Coca-Cola continuam a cruzar a fronteira com a Rússia, os turistas voltam carregados com as últimas novidades da Zara e os mercados online locais compram todo o stock de móveis do Ikea. Apesar das marcas tentarem sair do mercado russo, os seus produtos permanecem nele.
Este facto mostra as dificuldades que as marcas e as empresas enfrentam no que toca ao controlo das cadeias de fornecimento, após se sair de um mercado.
No caso da Zara, a empresa mãe, Inditex, fechou cerca de 502 lojas na Rússia e vendeu-as ao grupo Daher. Mas uma análise da “Reuters”, mostrou que as importações em pequena escala e os vendedores online continuam a ter produtos desta marca.
A Rússia, após as marcas começarem a deixar o país, legalizou as chamadas importações paralelas, que permitem que os lojistas tragam produtor do exterior sem ser necessária a permissão do proprietário da marca.
Os sites online de produtos eletrónicos continuam a vender uma grande parte de produtos importados, e os vendedores anunciam que trazem produtos do exterior. Os produtos continuam disponíveis tanto em lojas físicas como em lojas online, os consumidores só precisam de saber onde procurar. A maioria das mercadorias não está sujeita a sanções e os fluxos transfronteiriços são legais.
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