EDP vai investir 25 mil milhões até 2026 e prepara dois aumentos de capital de mil milhões cada, na casa mãe e na EDPR, com participação de fundos soberanos de Singapura e Abu Dhabi. Chineses acompanham operação para reforçar no Brasil.

Miguel Stilwell de Andrade considera que não tem cabimento que a EDP seja chamada a pagar o imposto sobre lucros extraordinários tendo em conta que a EDP já está englobada na CESE.

A seca que assolou Portugal no ano passado penalizou os resultados da EDP, mas o CEO considera que a aposta que a energética tem feito na diversificação do seu portfólio de ativos lhe permite lidar com os efeitos das alterações climáticas de forma eficaz.

“Esperamos um forte crescimento nos próximos anos, assente nestes investimentos. Vamos continuar a ter um crescimento sustentável”, disse o CEO da EDP no Capital Markets Day que decorre hoje em Londres.

Empresa do grupo EDP prevê EBITDA de 3 mil milhões de euros até 2026, com um resultado líquido recorrente de 900 milhões de euros, o que será um crescimento médio anual de 9% neste período. A empresa promete manter um “balanço sólido”, com um rácio de dívida líquida sobre o EBITDA de 3,2 vezes em 2026 e uma nova política de dividendos, com um payout de entre 30% a 50%.

O resultado líquido deverá situar-se entre os 1,4 e 1,5 mil milhões de euros. Deste valor, entre 60 a 70% será entregue aos acionistas, com um dividendo mínimo de 20 cêntimos por ação em 2026, especificou a EDP num comunicado divulgado esta madrugada.