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Fundo soberano de Singapura investe 1,2 mil milhões na EDP

EDP vai investir 25 mil milhões até 2026 e prepara dois aumentos de capital de mil milhões cada, na casa mãe e na EDPR, com participação de fundos soberanos de Singapura e Abu Dhabi. Chineses acompanham operação para reforçar no Brasil.
3 Março 2023, 08h30

O grupo EDP anunciou esta quinta-feira, 2 de março, o seu plano estratégico para 2023-2026, com um reforço significativo do investimento na área das renováveis, a retirada de bolsa da subsidiária EDP Brasil e uma nova política de distribuição de dividendos que prevê uma descida do payout ratio para 60-70% mas um aumento do valor mínimo para 20 cêntimos por ação. Ao todo, a EDP pretende investir 25 mil milhões de euros nos próximos anos, revelou o CEO Miguel Stillwell de Andrade no Capital Markets Day da empresa, que teve lugar na capital britânica. Para ajudar a financiar este crescimento, a empresa anunciou também um aumento de capital de mil milhões de euros na EDP e outro de igual valor na EDP Renováveis, com este último a ser subscrito pelo CIG, fundo soberano de Singapura, que ficará com cerca de 5% da empresa.

O dia foi fértil em anúncios. Na madrugada de quarta para sexta, a EDP comunicou ao mercado as linhas mestras do Plano de Negócios para 2023-2026, bem como o lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre os 44% do capital da EDP Energias do Brasil que ainda não detém. A oferta é de 24 reais por ação, um valor que fica 22% acima do fecho de quarta-feira. E que fica, além disso, dois cêntimos acima do limite superior do intervalo calculado na avaliação levada a cabo pela consultora EY, que avalia as acções da Energias do Brasil entre 20 e 22 reais.

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