No debate promovido pela KPMG Portugal e pelo JE ficou claro que a Inteligência Artificial generativa veio para ficar, coloca diversos desafios às empresas, que só serão ultrapassados com uma aposta forte na formação e com planeamento. Mais do que a melhoria operacional, a nova tecnologia promete uma revolução, com oportunidades que obrigam a uma adaptação para poderem ser aproveitadas.

São várias as empresas que reconhecem que a IA generativa pode torná-las mais eficientes, mas há vários desafios pela frente para que a sua utilização seja generalizada.

Para o presidente do Instituto Português de Corporate Governance, alguns dos riscos que as empresas correm são as relações entre os funcionários e a capacidade das equipas em tomarem decisões sozinhas. “Para o board é difícil tomar decisões quando não tem conhecimento sobre a IA”.

“Do ponto de vista económico, vai ser mais difícil a este mercado agir na Europa do que nos EUA ou na China”, considerou Paulo Paixão no evento que se realiza esta quarta-feira, organizado pelo JE e KPMG.

“Está tudo para fazer no governance destas operações, se queremos eficiência. Chegará o momento em que vamos perceber que temos muito que acelerar”, destacou o Head of Audit & Assurance da KPMG no evento que se realiza esta quarta-feira, organizado pelo JE e KPMG.

O estudo “Generative AI Governance Survey”, que dá nome à conferência promovida em parceria com o Jornal Económico em que foi apresentado, resulta da auscultação, em maio e junho deste ano, de cerca de mil gestores de 120 empresas.