Há bancos de investimento e boutiques financeiras à procura de oportunidades, revelou Tiago Roquette Geraldes, acrescentando que “quando isso acontece começa a criar-se um círculo virtuoso”.

João Nuno Palma diz ter perspetivas positivas para o mercado de fusões e aquisições em Portugal, nomeadamente num contexto em que se projeta uma descida das taxas de juro. Afirmação foi feita no âmbito da conferência sobre o papel do M&A na competitividade da economia portuguesa, organizada esta terça-feira pelo JE.

O responsável de M&A da Howden em Portugal, Francisco Alvim, defendeu esta quarta-feira previsibilidade fiscal e a implementação de políticas que promovam o acesso a fundos, a desburocratização e a promoção do mérito e escolha de soluções de risco transacional em operações de M&A.

Duarte Schmidt Lino vê o imobiliário, energias renováveis (estes dois com maior peso), tecnologias e biociências como áreas mais fortes para as fusões e aquisições em Portugal mas de acordo com este sócio da PLMJ, há um sector que não aparece nos rankings, apesar de apresentar “montantes de investimento cada vez mais relevantes”. 

Para este especialista da PLMJ e indo de acordo com a ideia deixada por Luís Todo Bom, “existe um endeusamento das PME em Portugal, isso é claro. Há aqui um problema sistemático”.

O gestor e professor universitário lançou esta quarta-feira uma mensagem de apelo ao próximo ministro das Finanças para a criação de novos incentivos fiscais e financeiros.