João Paulo Correia, vice-presidente da bancada do PS, disse numa entrevista a 20 de novembro de 2020 que “obviamente” a entrada do Estado no capital dos CTT fazia “parte das negociações com o PCP”. E até dava um número mágico: 13%.

João Paulo Correia, vice-presidente da bancada do PS, disse numa entrevista a 20 de novembro de 2020 que “obviamente” a entrada do Estado no capital dos CTT fazia “parte das negociações com o PCP”. E até dava um número “mágico”: 13%. Saiba mais na edição desta semana, nas bancas esta sexta-feira.

“Visto numa perspectiva individualizada não terá grande impacto, mas pode ser visto numa perspectiva mais geral e pode ser interpretado como mais um problema”, disse José Palmeira.

“Nós estávamos numa fase em que estava a chegar ao seu termo o contrato de concessão. O contrato de concessão tinha de ser renovado. E, portanto, por cautela, entendemos que era de bom senso o Estado ter uma participação no capital”, declarou António Costa aos jornalistas, à entrada para o Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa.

Rui Rocha destacou que “estamos perante um padrão” e comparou esta reação de Pedro Nuno Santos com aquela que teve aquando da polémica indemnização à ex-administradora da TAP, Alexandra Reis.

O tema era do total interesse de bloquistas e comunistas e poderia abrir caminho à viabilização do Orçamento de Estado para 2021, tal como avançou em primeira mão o Jornal Económico.