Esta terça-feira, na cidade do Porto, oito novas estrelas fizeram subir para 54 o número de restaurantes detentores de uma distinção que, para muitos, é a pedra-de-toque da qualidade gastronómica. 

Opiniões de Marlene Vieira, Rui Paula, Henrique Sá Pessoa e João Rodrigues revelam a complexidade do papel do chef na interseção entre a criatividade e as exigências do mercado. Enquanto uns defendem uma forte identidade culinária, outros reconhecem a necessidade de uma gestão eficaz para garantir a sustentabilidade do negócio. O desafio permanece: encontrar o equilíbrio perfeito entre a arte de cozinhar e a realidade do mundo dos negócios.

António Vitorino e Ruy de Carvalho foram distinguidos com o Prémio Rotary 2025 no dia em que a organização assinala 120 anos de existência, a par de outras individualidades de diversas áreas da sociedade portuguesa.

A Maison é uma empresa gerida pela família Cassegrain há quatro gerações. Os seus produtos são vendidos por uma cadeia mundial de mais de 400 boutiques Longchamp.

Explicou também, durante a conferência “Chefs, Economia e Sustentabilidade – Um Diálogo Global à Mesa”, realizada esta segunda-feira, no Museu Soares dos Reis, no Porto, que o projeto nasceu da necessidade de sustentabilidade económica, após a Time Out, inicialmente uma revista de lifestyle, ter que se reinventar.

Por outro lado e para tornar o seu restaurante sustentável, o conceituado chef peruano reconheceu que era crucial estabelecer uma boa relação com as pessoas, especialmente com os agricultores. “Por isso começámos a trabalhar a terra em conjunto com os agricultores”, disse, sublinhando o papel da agricultura local na sustentabilidade do negócio.