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500 jogadores mais valiosos do mundo desvalorizaram 10,3% desde o inicio da pandemia, segundo KPMG

Segundo a última atualização da ferramente de avaliação de jogadores ‘Benchmark’ da KPMG, no período entre fevereiro e maio, o valor dos 500 e 100 “melhores” jogadores de futebol diminuiu 19,6% e 17,9%, respetivamente. A explicação deve-se à incerteza que se instalou quanto ao término dos campeonatos um pouco por toda a Europa, na altura.
27 Outubro 2020, 17h45

O impacto da pandemia de Covid-19 no mundo do futebol continua a fazer estragos. A quebra nas receitas dos clubes e das competições gerou vários efeitos em cadeia, como por exemplo, a desvalorização dos jogadores. A KPMG estima que, os 500 jogadores mais valiosos do mundo, tenham desvalorizado 10,3% desde o início da pandemia.

Segundo a última atualização da ferramenta de avaliação de jogadores ‘Benchmark’ da KPMG, no período entre fevereiro e maio, o valor dos 500 e 100 jogadores de futebol mais valiosos diminuiu 19,6% e 17,9%, respetivamente. A explicação deve-se à incerteza que se instalou quanto ao término dos campeonatos um pouco por toda a Europa, na altura.

Ainda assim, o mercado tem vindo a recuperar desde então. De maio a agosto, os 500 e 100 jogadores mais valiosos já tinham valorizado 9,2% e 8,2% em relação ao período que marcou o início da quarentena generalizada (fevereiro e maio). Desde agosto que a valorização tem desacelerado, segundo a KPMG, os 500 melhores jogadores agora estão avaliados em 2,2% a mais, enquanto os valores dos 100 jogadores com mais valor de mercado cresceram 2,1%.

Com a retoma do futebol a nível mundial, ainda que sem espectadores, registaram-se melhorias substanciais nas perspetivas financeiras dos clubes, à medida que, simultaneamente, promovem o crescimento significativo do valor dos jogadores. No entanto, a desaceleração da valorização dos jogadores no período entre agosto e outubro, espelha bem a incerteza que ainda se mantém quanto ao futuro a longo prazo do futebol enquanto a pandemia ainda estiver ativa.

O brasileiro Neymar encabeça a lista de jogadores que mais desvalorizaram durante a pandemia, com uma redução de 18,1 milhões de euros, devido ao vencimento do seu contrato. Em segundo lugar está Mbwana Samatta (- 14,6 milhões de euros), que não conseguiu causar impacto na Premier League com o então recém-promovido Aston Villa. Nicolò Zaniolo, jogador da AS Roma treinado por Paulo Fonseca, (- 11,8 milhões de euros) também faz parte desta lista, em parte devido à grave lesão que sofreu. Finalmente, as grandes contratações do Real Madrid e do Barcelona no ano passado completam a lista, os valores de Eden Hazard e Antoine Griezmann diminuíram cerca de 11 milhões de euros devido às temporadas de estreia menos do que ideais nos seus novos clubes.

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