Em causa está o estudo “Acelerar a transição 5G na Europa”, realizado pela Comissão Europeia e pelo Banco Europeu de Investimento, no qual é salientada “a necessidade” de a UE “aumentar significativamente o seu investimento” privado em projetos digitais com esta tecnologia a fim de conseguir beneficiar das inovações criadas por estas redes.
“O estudo salienta uma diferença de financiamento significativa de 4,6 a 6,6 mil milhões de euros por ano entre a Europa e os Estados Unidos em termos de financiamento de capital de risco para o ecossistema de inovação 5G, o que aumenta o risco de investimento insuficiente nesta tecnologia, particularmente no atual contexto de recuperação europeia”, pós-crise da covid-19, destaca o executivo comunitário em comunicado de imprensa.
Na nota, a instituição acrescenta que “as inovações 5G são um elemento chave para impulsionar a competitividade europeia e estimular a recuperação económica”, exortando a um “necessário” aumento do investimento privado para o desenvolvimento da Europa.
“Embora uma estratégia comum para o mercado único deva atribuir capital público suficiente aos ecossistemas 5G, através dos orçamentos nacionais e programas da UE, incluindo o Fundo de Recuperação e o InvestEU, o capital de risco é ainda necessário para colmatar esta lacuna”, justifica a Comissão Europeia.
A instituição dá ainda conta de que irá usar as conclusões deste estudo para emitir recomendações sobre os “próximos passos” para o capital de risco 5G na Europa.
De acordo com o mais recente relatório do Observatório Europeu para o 5G, estrutura criada pela Comissão Europeia, em dezembro passado esta tecnologia estava já presente em 23 Estados-membros da UE, mais o Reino Unido.
Da lista não constava, porém, Portugal nem Chipre, Lituânia e Malta.
A quinta geração de sistemas de telecomunicações móveis e sem fios permite ligações ultrarrápidas e a conexão de um elevado número de dispositivos.
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