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700 milhões de compras online podem chegar com atraso no Natal

Estudo revela que a pandemia da Covid-19 fará disparar as vendas de Natal online em 30% quando comparado com o ano passado. Encomendas online com entregas nas lojas deverão aumentar a faturação de vendas online em 90%.
  • REUTERS / Peter Nicholls
21 Outubro 2020, 10h47

A pandemia da Covid-19 veio alterar os hábitos de consumo da população. Com o afastamento dos centros comerciais, as compras online passaram a ser o método de eleição para a aquisição de produtos. Com a época natalícia a aproximar-se, um estudo da Salesforce estima que 700 milhões de compras online em todo o mundo possam chegar com atrasos.

A empresa tecnológica multinacional divulgou esta quarta-feira, 21 de outubro, o relatório de 2020 ‘Salesforce Holiday Insights and Predictions’, no qual espera um crescimento sem precedentes nas vendas online, o que vai levar a um congestionamento da capacidade logística de entrega em ano de pandemia.

As vendas online deverão registar um crescimento de 30% face ao ano anterior, enquanto o total de vendas online em todo o mundo deverão chegar perto dos 800 mil milhões de euros. No entanto, o total de vendas de Natal deverá estagnar em relação aos valores de 2019, com um total de vendas de 4,3 biliões de euros.

O relatório da empresa indica que o encerramento de muitas lojas devido à pandemia levou a um aumento do comércio online desde o início do ano, com as prioridades dos consumidores a estarem agora focadas na disponibilidade de produtos, prazo de expedição e data de entrega.

Também a mudança de hábitos causada pela pandemia levou a uma consequente mudança nos produtos procurados no Natal deste ano. Se em 2019, as categorias de calçado, vestuário, produtos de beleza e equipamentos eletrónicos foram os mais procurados, em 2020 espera-se que a eletrónica, beleza e gaming sejam osproduros mais adquiridos, tendo a companhia da decoração, equipamentos de fitness e brinquedos.

Rob Garf, VP of Industry Insights for Retail and Consumer Goods da Salesforce, explica que “o comércio digital não irá compensar totalmente a paragem do comércio, mas será da maior importância para ajudar os lojistas a compensar as perdas nesta época de Natal”.

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