A Covid-19 afetou as contas financeiras dos três grandes do futebol português. Esta é a principal e óbvia ideia a retirar depois de analisados os resultados do primeiro semestre de 2020 das sociedades anónimas desportivas (SAD) do Benfica, FC Porto e Sporting. No entanto, além da pandemia que virou o mundo do avesso existem outros dois fatores que contribuíram de forma determinante para que os resultados apresentados pelos três emblemas seja diferente: as receitas da Liga dos Campeões e as transações de jogadores, pontos que alteram não só por completo as contas de qualquer um dos clubes de um ano para o outro, e de forma significativa, como o planeamento da própria época desportiva em si.
“Olhando para o Benfica e FC Porto são dois casos completamente opostos, porque num ano um entra na Champions e no ano seguinte é o outro que não participa e deixam as contas muito díspares. O Benfica por não ter entrado na Liga dos Campeões perdeu perto de 30 milhões de euros de um ano para o outro só em receitas televisivas. Enquanto o FC Porto, por estar este ano na Champions, recebeu 46 milhões de euros”, explica em declarações ao Jornal Económico (JE) Miguel Farinha, partner da consultora Ernst & Young (EY).
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