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Futebol: Covid com impacto nas receitas do FC Porto, Benfica e Sporting

Além da pandemia, receitas da Liga dos Campeões e vendas de jogadores ajudam também a explicar as contas das SAD dos três grandes do futebol nacional. Apesar da ausência na liga milionária, as ‘águias’ conseguem ser as únicas a ter um ativo superior ao passivo. Boa prestação no campeonato pode permitir aos ‘leões’ um “balão de oxigénio” para os próximos anos, enquanto os ‘dragões’ foram os que registaram maiores lucros.
7 Março 2021, 10h00

A Covid-19 afetou as contas financeiras dos três grandes do futebol português. Esta é a principal e óbvia ideia a retirar depois de analisados os resultados do primeiro semestre de 2020 das sociedades anónimas desportivas (SAD) do Benfica, FC Porto e Sporting. No entanto, além da pandemia que virou o mundo do avesso existem outros dois fatores que contribuíram de forma determinante para que os resultados apresentados pelos três emblemas seja diferente: as receitas da Liga dos Campeões e as transações de jogadores, pontos que alteram não só por completo as contas de qualquer um dos clubes de um ano para o outro, e de forma significativa, como o planeamento da própria época desportiva em si.

“Olhando para o Benfica e FC Porto são dois casos completamente opostos, porque num ano um entra na Champions e no ano seguinte é o outro que não participa e deixam as contas muito díspares. O Benfica por não ter entrado na Liga dos Campeões perdeu perto de 30 milhões de euros de um ano para o outro só em receitas televisivas. Enquanto o FC Porto, por estar este ano na Champions, recebeu 46 milhões de euros”, explica em declarações ao Jornal Económico (JE) Miguel Farinha, partner da consultora Ernst & Young (EY).

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