Perante a evidência de que o presidente Donald Trump assumiu a União Europeia como um conjunto de países “que nos tratam mal”, a resposta dos 27 não se fez esperar: Ursula von der Leyen, mostrou-se disponível para “dialogar e negociar” com a nova administração norte-americana, o comissário com o pelouro do Comércio, o letão Valdis Dombrovskis, disse mais ou menos o mesmo, e o presidente do Conselho Europeu, António Costa, afirmou precisamente o mesmo.
Não foram tão longe quanto a governadora do Banco Central Europeu, Christine Lagarde – que disse há semanas que a Europa devia tratar de comprar mais coisas aos Estados Unidos – mas não se furtaram à forte possibilidade de Trump considerar as conversas com os europeus meras ‘conversetas’, enquanto o défice comercial continua a crescer em seu desfavor.
“A nossa prioridade será dialogar rapidamente, discutir interesses comuns e estarmos prontos para negociar” referiu a presidente da Comissão Europeia, para assegurar que “vamos ser pragmáticos, mas iremos sempre defender os nossos princípios, os nossos interesses e respeitar os nossos valores”.
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