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“A incrível jornada que começamos juntos há quatro anos está longe de terminar”, apontou Trump aos Republicanos

Durante evento do partido na Flórida, Trump discutiu a possibilidade de concorrer novamente à presidência em 2024, mas não garantiu que o fosse fazer. 
28 Fevereiro 2021, 17h35

O ex-presidente Donald Trump falou sobre o seu futuro no partido republicano, na sua primeira intervenção desde que deixou a Casa Branca, há quase seis semanas, segundo a “Reuters”.

“Estou diante de vós para declarar que a incrível jornada que começamos juntos há quatro anos está longe de terminar”, disse Trump na Conservative Political Action Conference em Orlando, na Flórida. “Estamos reunidos esta tarde para falar sobre o futuro – o futuro do nosso movimento, o futuro do nosso partido e o futuro do nosso amado país”, acrescentou.

Donald Trump considerou que o “Partido Republicano está unido” e apontou que “a única divisão acontece entre um punhado de hacks políticos ”. Trump discutiu a possibilidade de concorrer novamente à presidência em 2024, mas não garantiu que o fosse fazer.

“Essa será uma decisão que Trump tomará no futuro”, disse a presidente do Comité Nacional Republicano, Ronna McDaniel, ao programa “Face the Nation” da “CBS”. Por sua vez, um conselheiro do comité explicou que a curto prazo, Trump está emprenhado em criar uma organização política superPAC, com o objetivo de reunir dinheiro para apoiar candidatos que refletem as suas políticas.

Durante a sua intervenção, Donald Trump aproveitou também para criticar o atual presidente dos EUA, Joe Biden. “Todos sabíamos que o governo Biden seria mau – mas nenhum de nós imaginava o quão mau seria”, afirmou Trump. “Joe Biden teve o primeiro mês mais desastroso de qualquer presidente da história moderna”, assegurou o ex-presidente americano.

A Casa Branca de Biden planeia ignorar o discurso de Trump. “O nosso foco certamente não está no que o presidente Trump está a dizer”, garantiu a porta-voz da Casa Branca Jen Psaki.

Os últimos dias de Donald Trump ficaram marcados pela invasão dos seus apoiantes ao Capitólio, a 6 de janeiro, numa tentativa de impedir o Congresso de certificar a vitória eleitoral de Biden, uma vitória que Trump falsamente alegou ter sido manchada por fraude generalizada.

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