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“A Nova é uma das três mais importantes escolas de gestão alemãs”

O responsável pelo novo campus da Nova SBE explica o processo de construção e como se quer diferenciar para concorrer com os melhores.
21 Setembro 2018, 08h08

Qual foi a inspiração para este projeto e como é que ele nasce?

Este projeto nasceu há 10 anos, mas começámos a pensar mais seriamente nele há cinco, porque começámos a assistir a um crescimento da procura dos nossos cursos. Grosso modo, a procura pelos nossos mestrados está a crescer mais de 20% por ano, há quase 10 anos seguidos. Isto começou com o processo de Bolonha, com a internacionalização da escola – começámos a lecionar tudo em inglês e até alterámos o nome da escola para Nova School of Business and Economics. Rapidamente se tornou claro que as instalações de Campolide que, salvo erro, são de 1860, já não tinham capacidade para a escola crescer e tornou-se óbvio que teríamos que encontrar uma casa nova. Procurámos e chegámos a Cascais, onde fomos bem acolhidos pela câmara municipal, porque viu no nosso projeto a possibilidade de criar uma nova centralidade no concelho e de o rejuvenescer.

Cinco anos é um período curto, da ideia à concretização da obra. Como foi possível conseguir tanto em tão pouco tempo?

Neste projeto, houve uma conjugação de boas vontades de muita gente. O processo decorreu nos timings esperados, criámos a Fundação Alfredo de Sousa, que recebeu o terreno, os donativos e desenvolveu o projeto do campus. Lançámos ainda uma campanha de fund raising privada em 2013, numa altura em que o país estava numa depressão profunda e começámos a falar com as empresas sobre a oportunidade de criar uma grande escola internacional em Portugal, capaz de atrair o melhor talento internacional e do impacto nas empresas e na economia portuguesa. E encontrámos uma enorme recetividade.

 

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