É um assunto critico, que a todos nos impacta de uma forma ou de outra e cuja perceção na população é a de que é mais o que está mal do que o que está bem. Não será certamente assim na realidade, mas os problemas existem, uns são estruturais, outros teimam em permanecer e tornarem-se crónicos, como certas doenças.
Os desafios são vários e sobejamente conhecidos: falta de recursos humanos, subfinanciamento, governação desajustada, atraso na transformação digital, etc. E os estudos, análises, propostas abundam, embora muito pouco se vá concretizando.
Há, no entanto, um desafio, entre tantos, que considero pertinente referir e que são os vários tipos de dificuldades que condicionam o acesso a cuidados de saúde com qualidade. Estas dificuldades variam consoante as condições e localizações dos utentes. Decorrem de factores como por exemplo o nível de literacia em saúde, o acesso a transporte atempado e adequado, os hábitos alimentares apropriados incluindo a prática de exercício físico. São factores que fazem parte da vida dos pacientes, frequentemente negligenciados, e que numa perspetiva de prevenção ou numa fase de tratamento podem reduzir as despesas com saúde e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
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