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A tecnologia automóvel está onde menos se espera

Um submarino e uma cápsula de transporte são os mais recentes exemplos de que nem só de carros vive a indústria automobilística.
1 Outubro 2017, 10h00

Já aqui falámos de como as grandes marcas automóveis diversificam os seus investimentos, em áreas como o imobiliário, os parques temáticos, relógios ou mesmo mobiliário. As razões são simples e prendem-se com a possibilidade de alavancar estes investimentos com a reputação ganha nas estradas ou nas pistas.

Depois de a Porsche ter lançado um iate híbrido e talvez para acompanhar a tendência dos submarinos de luxo, a Aston Martin também se fez ao mar, num novo investimento: um submarino com capacidade para três pessoas e com um custo de quatro milhões de dólares (cerca de 3,4 milhões de euros).

O Project Neptune, assim se chama este novo submarino, foi apresentado no Monaco Yatch Show e ostenta o aspeto de um catamarã, com uma cabina em acrílico para maximizar a visibilidade debaixo de água. O submarino britânico deverá chegar ao mercado dentro de um ano, numa série de produção que atingirá as 12 unidades anuais, segundo adiantou a marca à Bloomberg, o que tornará aquele que será o único Aston Martin que vai querer colocar debaixo de água um elemento ainda mais exclusivo.

Com menos de 1,80 metros de altura e quase quatro toneladas de peso, o Project Neptune pode mergulhar até aos 500 metros de profundidade e viajar a velocidades pouco habituais para um modelo da marca; 5,6 km/h. Ao menos tem ar condicionado.

Segurança a toda a prova
A conhecida escuderia de F1 Williams também decidiu expandir o seu portefólio, mas optou por dirigir os seus esforços para outros que não os super ricos. A equipa de Grove, na Inglaterra decidiu aplicar os seus conhecimentos na área da segurança automóvel na proteção dos mais desprotegidos dos seres humanos, os bebés. O resultado é a Babypod 20, uma cápsula destinada a manter em segurança os recém-nascidos durante os transportes de emergência em ambulâncias.

A cápsula é feita de fibra de carbono – o mesmo material de que são feitos os monolugares de F1 – e é capaz de aguentar embates de até 20g. À Reuters, que adianta a notícia, Paul McNamara, diretor técnico da equipa, afirma que o desafio de criar esta cápsula se assemelha “ao que enfrentamos no chassis de um monolugar de F1. É preciso que seja forte, leve e à prova de acidentes”.

Em utilização por parte do Serviço de Transporte Infantil de Emergência do Reino Unido, a Williams espera produzir anualmente 500 destas cápsulas, cujo preço não foi divulgado.

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