O Abanca Portugal atualiza a partir de amanhã, 8 de junho, a remuneração do depósito a prazo “Bem-Vindo” de 2% para 3%.
Este depósito a prazo foi lançado em abril para novos clientes e, a partir de amanhã, 8 de junho, terá uma remuneração de 3%.
Este juro ganha especial relevância depois de o Governo ter suspenso a série E de Certificados de Aforro a 2 de junho, numa altura em que havia uma corrida aos Certificados de Aforro. Os portugueses estavam a retirar as suas poupanças dos tradicionais depósitos bancários e a desviá-las para os títulos de dívida pública, que atingiram recordes de subscrição.
A principal vantagem dos Certificados de Aforro face aos depósitos bancários era a sua taxa de juro bruta máxima. Na série E, a taxa de juro bruta era de 3,5% e a nova série F, que o Governo lançou em substituição, limita a taxa de juro bruta a 2,5%. Isto significa que já há depósitos bancários mais competitivos do que os certificados de aforro.
Os bancos também vão poder comercializar certificados de aforro.
Como se sabe a cada três meses, os Certificados de Aforro rendem juros. A taxa de cada mês é definida no antepenúltimo dia útil do mês anterior, com base na média da Euribor a 3 meses observada nos últimos dez dias úteis, segundo a Deco Proteste. O resultado é arredondado à terceira casa decimal. A taxa final nunca pode ser inferior a zero e para a nova série F passa a ter 2,5% como teto máximo, explica a associação de defesa do consumidor.
O Abanca é mais um banco a subir os depósitos para uma remuneração acima da dos novos certificados de aforro.
“Recorde-se que o depósito a prazo ‘Bem-Vindo’ tem como montante mínimo 500 euros e montante máximo 100 mil euros, não sendo permitidos reforços nem renovações”, lembra o Abanca.
A solução de domiciliação do ordenado permite que, ao abrirem uma conta no Abanca, os novos clientes que domiciliem o salário, podem receber 250 euros líquidos assim que o primeiro ordenado após a abertura de conta for transferido, mediante o compromisso de manter o ordenado domiciliado no Abanca por, pelo menos, 24 meses consecutivos.
O depósito a prazo “Bem-Vindo”, cujas condições foram agora melhoradas, pretende apoiar as famílias a reforçarem as suas poupanças, num contexto de elevada inflação.
O Jornal Eco escreve hoje que a oferta de depósitos a prazo que paga melhor que os Certificados de Aforro aumentou quase 10 vezes de sexta-feira para hoje. Passou de apenas três para 29.
As contas do jornal online destacam que a nova série de certificados de aforro não só tem uma taxa de juro mais baixa (menos um 1 ponto percentual da taxa máxima base) como reduz substancialmente a rendibilidade líquida de impostos (TIR). Isto por causa do suprimento do prémio de subscrição inicial (1%) e do maior escalonamento dos prémios de permanência, que também parte de um valor mais baixo (0,25% face aos anteriores 0,5%).
Quem investisse as suas poupanças em Certificados de Aforro por um período entre os três meses e os três anos poderia obter uma taxa interna de rendibilidade líquida de impostos (TIR) máxima entre 2,52% a 2,79%, e na nova emissão esse intervalo baixa para 1,80% a 1,93%, diz o Eco.
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