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Abrangência quase total no apoio ao governo Draghi

Tanto dentro como fora de Itália, o ex-governador do BCE conseguiu uma inesperada vaga de fundo da extrema-direita até à esquerda. Após a perspetiva do caos, a Comissão Europeia respira de alívio.
14 Fevereiro 2021, 20h00

O maior responsável pela recuperação da crise da dívida pública que assolou Portugal a partir de 2008, o italiano Mario Draghi, está prestes a conseguir ultrapassar todos os problemas que se lhe colocaram desde que, há pouco mais de uma semana, aceitou o repto do presidente italiano, Sergio Mattarella.

Por estranho que politicamente possa parecer, o último problema é a possibilidade de o Movimento 5 Estrelas (M5S) votar desfavoravelmente mais um governo de iniciativa presidencial, mas os analistas convergem na opinião de que tal não sucederá. O M5S começou por declarar-se indisponível para sustentar o governo Draghi, mas essa recusa da cúpula do partido acabou por incendiar parte das bases – que consideram que o movimento não esteve à altura das responsabilidades decorrentes das eleições de 2019, altura em que passou a fazer parte, com a Liga de Matteo Salvini, da coligação governativa.

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