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Ações das tecnológicas chinesas sobem com demonstração de apoio de Xi Jinping

O índice Hang Seng Tech, que reúne as ações das grandes tecnológicas do país, subiu 3,04%, até ao intervalo da sessão, tendo já acumulado uma valorização de cerca de 30% este ano, também devido ao otimismo em relação ao setor chinês da inteligência artificial (IA), após o lançamento do grande modelo de linguagem da DeepSeek.
18 Fevereiro 2025, 07h50

As ações das empresas tecnológicas da China subiram, esta terça-feira, durante a sessão da manhã na Bolsa de Valores de Hong Kong, depois de o Presidente chinês, Xi Jinping, se ter reunido com executivos do sector, na segunda-feira.

O índice Hang Seng Tech, que reúne as ações das grandes tecnológicas do país, subiu 3,04%, até ao intervalo da sessão, tendo já acumulado uma valorização de cerca de 30% este ano, também devido ao otimismo em relação ao sector chinês da inteligência artificial (IA), após o lançamento do grande modelo de linguagem da DeepSeek.

Os melhores desempenhos da sessão foram do fabricante de dispositivos eletrónicos e veículos elétricos Xiaomi (+5,87%) e a plataforma de partilha de vídeos curtos Kuaishou (+9,7%).

Os gigantes digitais Tencent e Alibaba, as duas maiores empresas do índice por capitalização de mercado, subiram 3,42% e 4,34%, respetivamente.

No continente chinês, as subidas foram mais modestas, com a Bolsa de Shenzhen – centrada precisamente nas empresas do sector tecnológico – a subir 0,13% e a Bolsa de Xangai 0,29%.

Durante o encontro com os empresários, na segunda-feira, Xi apelou para que “aproveitem ao máximo as suas capacidades”, no que classificou como um “momento privilegiado” para “reafirmar a confiança” no sector privado.

A reunião contou com a presença dos responsáveis da Xiaomi, BYD e Huawei, embora a figura mais proeminente tenha sido o fundador da Alibaba e outrora o homem mais rico do país, Jack Ma, na sua aparente reconciliação oficial com o líder chinês, depois de mais de quatro anos praticamente desaparecido da vida pública, após ter criticado os reguladores financeiros, durante um discurso, em Xangai.

O encontro foi visto como uma demonstração de apoio de Xi a um sector que, nos últimos anos, sofreu uma campanha reguladora das autoridades, que resultou em multas multimilionárias a empresas como a Alibaba, a Tencent e a “Uber chinesa” Didi.

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