O BCP sobressaiu entre as cotadas do PSI, já que os títulos do único banco cotado naquele índice subiram 6,00% na primeira sessão desta semana e estavam a ser negociados em 0,2931 euros à hora de fecho.
A praça lisboeta registou um dia positivo, já que o índice PSI avançou 0,65% e atingiu os 6.170,73 pontos. Também no que respeita a ganhos, a Ibersol, adiantou-se 1,54%, para os 6,60 euros, ao passo que a Galp subiu 0,95% e os títulos encerraram as negociações nos 6,60 euros, a beneficiarem da subida do preço dos produtos petrolíferos.
Isto porque o barril de crude estava a subir 1,33%, até aos 81,65 dólares, quando os mercados europeus foram dados por encerrados.
Por outro lado, as perdas mais fortes registaram-se no sector energético, já que a REN tombou 1,15% e ficou-se pelos 2,145 euros, ao passo que a EDP Renováveis recuou 0,95%, para 13,03 euros. Seguiu-se a Sonae, a perder 0,91%, numa variação que deixou as ações em 0,8705 euros.
Entre as praças europeias, o dia ficou marcado por variações ténues, sem que tenha havido um sentimento definido. Registaram-se quedas em França (0,20%), no Reino Unido (0,12%), no índice agregado Euro Stoxx 50 (0,09%) e em Espanha (0,04%). As subidas foram observadas na Alemanha (0,06%) e em Itália (0,01%).
Denotou-se, por isso, um sentimento diferente, com os investidores a mostrarem algumas dúvidas. Isto na mesma data em que o Eurostat deu a conhecer a desaceleração da taxa de inflação para 2,6% em fevereiro (após 3,3% em janeiro).
Trata-se de um indicador determinante em termos macroeconómicos, já que é um retrato da procura existente nos vários sectores e tem impacto, por exemplo, nas decisões do Banco Central Europeu respeitantes às taxas de juro de referência, numa altura em que o início de um ciclo de descida tem sido apontado para meados deste ano.
Nesse sentido, as atenções estarão agora viradas para o discurso de Christine Lagarde, presidente do BCE, agendado para a manhã de quarta-feira. De recordar que a responsável referiu, no dia 7 deste mês, que aquela instituição “saberá muito mais em junho”, no que diz respeito a dados que permitam fundamentar futuros cortes nos juros.
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