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Acordo com Novobanco pode render 163 milhões ao Estado e Fundo de Resolução

A Lone Star e o Fundo de Resolução estão a negociar o fim do Acordo de Capitalização Contingente antes de 2025. Um pay-out de 50% daria 163 milhões de euros em dividendos ao Fundo e ao Estado.
10 Maio 2024, 07h55

Os dividendos que o Fundo de Resolução e a Direção Geral do Tesouro e Finanças receberiam se fosse antecipado o fim do Acordo de Capitalização Contingente são o argumento mais forte para a Lone Star convencer o Fundo de Resolução a chegar a acordo para o fim antecipado do mecanismo de capitalização contingente (CCA) no Novobanco.

As contas que o Jornal Económico fez, com a ajuda de especialistas em contabilidade bancária, revelam que o atual rácio de capital permitiria distribuir 50% dos lucros de 2022 e 50% dos lucros de 2023. Isto significa que o Fundo de Resolução receberia 85 milhões de euros de dividendos do banco e a DGTF (Estado) receberia 78 milhões de euros. Atualmente, o fundo americano Lone Star detém 75% do Novobanco, enquanto o Fundo de Resolução detém 13,04% e a DGTF possui 11,96%.

As duas entidades públicas receberiam, em dividendos pelos dois exercícios, 163 milhões de euros, O que não é pouco relevante para o Fundo de Resolução, que tem de pagar dívida, e para o Estado, que precisa de receitas.

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